Um fato triste aconteceu na noite do último domingo, dia 06, durante
uma festa dançante que se realizava no recinto do Clube de Campo Caiçara, em
Livramento de Nossa Senhora, no Sudoeste do Estado. A professora e técnica de
enfermagem, Charlene Pereira de Amorin, 30 anos foi agredida violentamente
com dois socos no olho direito, no momento que estava indo ao banheiro do
Clube.
O que poderia ser um momento divertido e
descontraído transformou-se em um fenômeno social absurdo e
inaceitável.
“Isso aconteceu quando eu estava indo ao banheiro
do Clube, quando um individuo levantou o meu vestido e passou a mão em minhas
nádegas. Não gostando da ação desse delinquente, virei pra trás e
reclamei, perguntando se o mesmo estava louco, quando ele respondeu que sim e
já me dando um soco violento.
Quando fui pra cima dele na intenção de
segurá-lo, e, ele me deu outro soco, mais violento ainda, quando fiquei
tonta, resultando nessa lesão que vocês estão vendo nestas fotos, quebrando
até mesmo o meu nariz. Até quando esse ganguister-boxeador irá continuar a
mandar vitimas para o Hospital ou Centro Cirúrgico, como foi o caso de uma
outra vitima, que precisou de intervenção cirúrgica em Vitoria da Conquista,
e outras e mais outras vitimas dele no Colégio e nas ruas da nossa
Cidade? Eu tenho pena dessa mãe que colocou um monstro desse no mundo.
Agora eu só clamo por justiça, antes que o mesmo mande alguém para o
cemitério... Que DEUS faça a justiça valer...”,
desabafou a professora.O L12 Notícias ouviu o
Delgado Titular da Delegacia de Livramento, o Bel Edson Santos de Souza, que
falou sobre o caso:
“A queixa foi registrada pela vítima aqui na
delegacia. Já informei ao Ministério Público e também já abrir inquérito
contra esse tal de Felipe Lima Assunção, 21 anos. Há outros casos semelhantes
envolvendo esse rapaz em outras festas: um deles, no carnaval de Rio de
Contas, outro em Livramento. Soube que ele tem habilidade em artes marciais e
anda agredindo e praticando lesões nas pessoas. Já intimei a comparecer aqui
na delegacia nesta quinta-feira(10), a fim de ser ouvido e responder pelos
seus atos aos rigores da Lei”, disse o Delegado.
"Quando uma mulher é agredida e toma decisão
de denunciar seu agressor, ela deve se dirigir a uma Delegacia e noticiar o
que ocorreu. Não precisa ser uma Delegacia da Mulher, pode ser a mais próxima
de sua residência. Se esta mulher está sofrendo ameaças mais graves, por
exemplo, de morte, aconselho procurar diretamente o Ministério Público, ou a
defensoria pública, para que sejam propostas medidas cautelares de
afastamento do sujeito do lar, ou da ofendida", defende a advogada
Janaina Paschoal.
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