.: População revolta contra a falta de atendimento no cartório de Aracatu

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

População revolta contra a falta de atendimento no cartório de Aracatu

Muitas pessoas e decepcionam pela ausência de atendimento
Foto: Erivan Coqueiro

Mais uma vez a população aracatuense se frustra na fila do cartório. A cidade carece de atendimento jurídico semanal, tendo apenas dois dias de atendimento ao público por semana, que são terça e sexta-feira. Nesta sexta, dia 23, dezenas de pessoas esperavam resolver seus problemas no cartório, como registro de recém-nascido, reconhecer firma, autenticar documento de compra e venda de móveis e imóveis, entre outras situações. Mas a atendente ao chegar afirmou que faria a mudança do estabelecimento para outro espaço e que o atendimento aconteceria somente na próxima terça-feira, 27, a partir das 14h, pois hoje nenhum documento seria validado, já que foi decretado feriado antecipado de natal para os funcionários da área jurídica.

O cartório neste mês de dezembro está com déficit de atendimento e muitas pessoas queixaram ter perdido a viagem até quatro vezes, já que o mesmo não abria à população.

O Senhor Sebastião Joaquim Pereira, da Fazenda Quaxi, diz: “já vim aqui três vezes. A gente tem a precisão de resolver um documento e o funcionário não está e isso complica a situação da gente”.

Rodrigo, residente na sede acredita que “deveria ter atendimento todos os dias da semana”. Já Gilmar Carlos de Oliveira, morador da Fazenda Várzea da Pedra, há 26 km da sede, sente-se indignado com o atendimento: “Quero reconhecer firma, vim três vezes aqui e não resolvi nada”.

A senhora Vilma, que está trabalhando no cartório no lugar de outro funcionário que tira férias, justifica a falta de atendimento: “A Juíza pediu para eu ficar no Tabelionato de Brumado. Tô escalada para trabalhar em Aracatu, mas não tenho condições de vir porque estou no Tabelionato de Brumado. Marquei para vir na terça e sexta à tarde, mas não estava tendo condições. Na semana que vem em diante eu estarei atendendo”.

O dilema vivido por estes cidadãos durante este mês, requer uma reversão imediata deste quadro pautada em ações como abaixo-assinado oriundo da população, intervenção do poder público municipal, ambos encaminhados tanto ao responsável pela Comarca competente e divulgados na mídia.