O clima na reserva indígena Caramuru-Paraguaçu, no sul da Bahia continua tenso. Índios afirmam que teriam sido atacados. Nesta sexta-feira (4), os fazendeiros começaram a retirar gado e móveis das fazendas que tiveram os títulos anulados na quarta-feira (2) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os 54 mil hectares da reserva foram demarcados entre 1926 e 1938, mas nunca foram homologados.
Os vaqueiros estão recolhendo os últimos gados que restam na área da reserva. Todas as fazendas já foram desocupadas pelos pecuaristas, em apenas oito ainda há rebanhos. Nesta sexta, também foi possível ver na região, caminhões carregados de móveis e equipamentos retirados das antigas propriedades.
A segurança no local continua reforçada. Homens da Força Nacional vigiam as estradas de acesso à reserva, e policiais militares fazem barreira na cidade de Pau Brasil, perto da região do conflito. Mesmo com todo o aparato de segurança, a tensão ainda é muito grande dentro da área indígena. Um grupo de índios que ocupava uma fazenda em uma área isolada da reserva, há 20 dias, em Pau Brasil, diz ter sido atacado por homens armados na noite de quinta-feira (3). Informações G1.
Vale lembrar que os índios foram os primeiros habitantes do continente americano e que a política de ocupação dos brancos, europeus, foi de violência, estupro, assassinato, roubo, corrupção...assim cresceu e se avolumou a sociedade brasileira. As leis que visam "defender" os índios foram criados pelos brancos.
ResponderExcluirÉ lamentável ver que no Brasil,em pelno século xxi, a terra ainda é um problema. concentração de renda, acumulação de terra e recursos nas mãos de poucos. Mais incrível ver que mesmo diante de tanta injustiça social, nosso povo ainda não se revoltou. O povo ainda aceita sua condição de explorado, e permite que os que mantem esse regime de exploração ainda continue lá no topo.
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