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quinta-feira, 1 de julho de 2010


Logo na entrada da cidade de Aracatu os turistas são recebidos com um cartão-postal digno de admiração. Além das crateras existentes, a rodovia está colorida com muita imundície e fedor que são trazidos do lixão pelo vento.

Para situarmos geograficamente, o lixão localiza-se na nascente de um riacho na saída de Aracatu em direção à Vitória da Conquista a cerca de um quilômetro do posto de combustíveis O Pingo, à esquerda da BA 262.

O que antes era um manancial vivo de águas límpidas, ambiente repleto de árvores e plantas nativas, hoje reina o caos ecológico. Todo lixo da cidade (dejetos humanos, animais em decomposição, lixo orgânico, hospitalar plástico etc.) é despejado nesta nascente. Muitas pessoas utilizavam da água deste riacho para consumo humano e animal, lavar a roupa e irrigar a plantação, no entanto, hoje o riacho é como um esgoto a céu aberto que percorre muitos quilômetros de distância.

O riacho rompe fronteiras e possui uma extensão enorme, englobando fazendas e cidades. Nascido praticamente dentro da sede, passa pelas fazendas: Duas Barras, Morros, Trairas, Santa Isabel. No Tabuleiro encontra-se com o Riacho das Mamonas e segue para o São Bento. Mais adiante, recebe a denominação de Riacho do Gentio e deságua no Rio Gavião no município de Anagé.

As conseqüências de tal ação provocaram reações à altura. Inicialmente, pessoas prejudicadas, fizeram abaixo-assinado, procuraram o IBAMA em V. da Conquista e rendeu até matéria na TV Sudoeste.

Tudo até agora tem sido em vão, pois a principal questão não foi resolvida, o depósito de lixo a céu aberto.

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